Portugal foi um grande produtor de cânhamo ou cannabis industrial ao longo dos séculos, primeiro em ligação com os Descobrimentos, sendo usado nomeadamente para as cordas das Caravelas, e mais tarde para a indústria têxtil, entre muitas outras valências. Mas tudo isso foi ameaçado por volta dos anos 1930 com o aparecimento das fibras sintéticas, nomeadamente do nylon e mais tarde quase extinto pela pressão social devido ao uso recreativo da planta, pelo elevado nível de tetrahidrocanabinol (THC), a sua substância psicotrópica.
Por isso, “perdemos 80 anos de experiência no cultivo do cânhamo, bem como as variedades nacionais”, afirma Humberto Nogueira. O nosso vídeo prova exactamente o que este artigo diz. Veja a grande potencialidade desta fibra.